CAMINHOS DA AMIZADE
(Soneto)
Se for dor o que sente, eu muito sinto.
Se for alegria o que sinto, com você eu divido.
Se partir, triste consinto.
Se voltar, tem meu sorriso, comovido.
Se adoecido. Constrito, meu coração clama tristonho.
Se ausente. A liberdade nos conforta a toda hora.
Se distante e mudo. Visita-me em sonho.
Se presente. A alegria se apresenta sem demora.
Mas se o tempo passa depressa.
E em caminhos longínquos cada um segue,
Trilhando caminhos opostos no afã da vivência.
Um pacto em silêncio com sabor de inocência
Consola-nos a vitória, que cada um consegue,
E que entregamos, um ao outro, sem nada que em troca peça.
Auro Malaquias dos Santos
Que bom vê-lo aqui Drakkar, seus textos são lindos dignos de muitas leituras, grande abraço amigo! Lee.
ResponderExcluir